terça-feira, 3 de junho de 2008

Psico (pata?) técnico


Acabei de chegar em casa ligada em 220V. Vai ser daqueles dias em que custo um pouco a desacelerar.Vou ir para a minha cama quentinha quando estiver caiiiindo de sono. Agora vou preparar uma xícara de chá de maracujá - peraí! Voltei! Hoje fui submetida a um teste psicotécnico admissional. Fiquei louca para rir de algumas perguntas. Tinham umas que evidentemente eram para detectar problemas mentais bem grosseiros. O teste inicial consistia de uma série de afirmações sobre traços de personalidade, as quais teriam que ser dadas uma classificação de um a sete (um = nada característico e 7 = totalmente característico, passando pelo "indiferente"). Frases esdrúxulas do tipo "Existem pessoas no mundo a quem não fui apresentada" a potencialmente comprometedoras como "Já tive comportamentos sexuais que seriam desaprovados pela sociedade".Fiquei pensando que essa psicóloga já deve ter lido cada coisa...Mais alguns testes de atenção e ela partiu para o clássico "desenhe uma figura humana". Na hora de entregar, tive que perguntar: "Com ou sem chão?". Resposta: "Como quiseres". Aí desenhei um chãozinho para a garotinha não ficar esquizofrenicamente flutuando no ar...
Mais tarde, por volta das 18h, começou o meu plantão. Atendi um rapaz que me disse "Meu problema, doutora, é esse meu péssimo hábito de fumar". Sem eu perguntar nada, ele complementou: "Sei que é coisa de preguiçoso, mas fumo por que todo mundo fuma...". Me recuso a comentar - estou só relatando...
Mudando um pouco de assunto, domingo resgatei da casa dos meus pais umas agendas da minha famigerada aborrescência. Muitas coisas engraçadas encontrei. Até entendi por que minhas amigas gostavam de pegá-las emprestadas para ler em suas casas (banheiros?). Achei uma letra de uma música que os Mamonas Assassinas nem chegaram a gravar (escrevi no dia em que morreram (2 de março de 1996):
"Como todo bom gaúcho / eu levanto de manhã / dou um soco na mamã / um cacete na irmã. / Tomo chimarrão fervendo / pois eu nunca sinto dor./ Dei um tiro no cachorro /por que não gostei da cor./ Com meu berro estremeço / desde a terra até o Sol / Cai a noite, eu vou prá casa / para pôr meu baby-doll."
Bateu um soninho, agora...Vou tomar um banho quentinho e tentar dormir...Boa noite!

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