segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Historia de Dos Cerebros

Não é questão de sexismo, não. São diferenças, simplesmente!

Sen-sa-cio-nal!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aos Gateiros, Cachorreiros...

Peguem um lenço antes de assistir...


http://www.flixxy.com/dog-loves-cat.htm


Beijos aos amigos gateiros, cachorreiros e "bicheiros" em geral!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Socoooorroooo!!!



Momento jiu-jítsu felino: Elvis X Priscila.
Entre tapas e beijos, estão finalmente entrando em acordo quanto à "posse" do território (leia-se "meu apartamento")!

Beijos aos amigos gateiros, cachorreiros...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

...

Da Minha Precoce Nostalgia
Por Maria Sanz Martins

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de
domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de
Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu
lado. Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto:
- O nome disso não é conselho, isso se chama corroboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas
conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a
pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e
forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e
seus olhos também irão.
E satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer,
mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai
depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite
sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele
seja o carteiro.
Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
Tenha uma vida rica de vida.
Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é
imprevisível.
Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque
sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam
também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém
parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de
aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém
diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no
olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o
assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus
instrumentos de criação. Leia.
Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim,
se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre
fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Cultive os amigos. Eles são a natureza ao nosso favor e uma das formas
mais raras de amor.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa
vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais
uma vez minha taça e me conte: como vai você?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Amadurecer

Lendo poesias ao acaso, encontrei este da Cecília que me pareceu uma descrição do amadurecimento - lindo!


4º Motivo Da Rosa (Cecília Meireles)

Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.

Rosas verá, só de cinzas franzidas,
mortas, intactas pelo teu jardim.

Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.

E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Bichanos - Simon's Cat

Para quem curte gatos:

http://www.youtube.com/user/simonscat?blend=1&ob=4

Logo abaixo, fotos do meu felino Elvis (em homenagem ao Rei do Rock - observem a semelhança incrível dos "cabelos"!):





terça-feira, 18 de agosto de 2009

Procedimentos de Segurança - Thompson Airways



Muito fofo! Para que gosta de crianças, bem ou mal passadas - brincadeirinha!
O toque especial fica por conta do sotaque britânico da guriazinha!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pelado No Estádio


Olha eu aqui de novo superando a minha preguiça...Tudo bem - tem um pouquinho de cansaço aqui também. Segundas-feiras são sempre um pouco traumatizantes mesmo. Fui dar uma conferida no meu blog favorito "Crer Para Ver", que me servirá de inspiração mais uma vez. Ao ler a postagem mais recente ("Inteligência Emocional?"), tive uma vontade irresistível de passar minhas idéias para o papel (quase vencida pela vontade de me enfiar embaixo das cobertas quentinhas). No texto, a Lu escreveu sobre uma situação difícil que viveu - profissionalmente falando. (Ãh?) Profissionalmente E humanamente, por que são indissociáveis. Olha eu me enrolando toda para falar. Bem, a reflexão que queria fazer a respeito do texto é...como perdemos oportunidades de dizer coisas por receio, quando tantos gostariam de fazê-lo e não podem. Tenho um cérebro (quase) íntegro, meu aparelho fonador funciona beeeeem (dá um probleminha no volume, às vezes), escuto bem até por demais(talvez possuir um certo déficit auditivo não deva ser de todo ruim)...Mas até eu que sou uma tagarela nata tenho dificuldade de verbalizar certas coisas. E olha quantas vezes já falei aqui que não se deveria jamais economizar palavras de carinho e atos de gentileza. Eu não sei direito se isso é uma característica dita "feminina": pensar demais. Tênue esse limite entre resguardo X exposição. A questão pode não ser o que estamos falando, mas sim, o que nossas palavras revelam sobre nós (e a nós, principalmente) mesmos.Auto-paranóia? Superego insuflado? Seja lá o que for, tenho prazer em me superar dizendo: "Desembuuuxaaaaa!!!". Dá certo-quase sempre. Se for para assistir nosso time ganhar, vale até a pena *entrar nu no estádio.

* Atenção, concretóides: isso é apenas figura de linguagem.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Meu Pó Ninja C'est Fini


Quando pensei em começar a escrever este texto, imaginei algo bem telegráfico. Em itens, como uma lista. Foi então que tive aquele momento básico de auto-crítica: "será que isso é o meu lado milico se manifestando???". Pensei melhor e, por via das dúvidas, resolvi manter meu consagrado estilo (essa foi boa!).Para começar minha usual fuga de idéias, confesso que, por pouco, não acabei de vez com este blog. E não foi por falta de assunto. Estou em um momento de vida muito rico.A minha experiência no exército é só uma parte dele. De alguns tempos para cá, já vinha com alguma preocupação em não me expor por aqui. Não quero me tornar repetitiva tocando nesse assunto.Tenho mesmo sentido essa necessidade de me manter mais reservada. E não é por decepção ou tristeza, como em outras épocas. Acho que a palavra certa é...zelo! Bem, vou parando por aqui. O dia hoje foi bem puxado e é hora de descansar. Estava com saudades. Vou fazer uma forcinha para escrever mais seguido. Beijos a todos e obrigada por não desistirem daqui!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Exército Brasileiro


Queridos leitores!

Tenho estado um tanto ausente do blog. Me desculpem. É que estou em treinamento militar que terá duração de 45 dias. Ralando muito e aprendendo mais ainda. Está sendo uma experiência surpreendentemente interessante. Assunto não está faltando nesse momento tão rico da minha vida. Estou carecendo de tempo, na verdade. Disposição, não me falta (e como!). Resiliência e obstinação têm sido meus lemas nos últimos dias (também). E me sinto feliz e cada vez mais convencida de que nada, mas nada mesmo na vida, é obtido sem empenho. Conquistas requerem um esforço continuado e perseverante (vulgo "disciplina"). No Exército, não é diferente.

Grande abraço a todos!

Beth.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

VOLTAR SEMPRE


Voltar é verbo que deveria ser conjugado sempre, todos os dias. Tem a ver com esperança, com vontade e até com necessidade de viver. Tem muita gente voltando todos os dias e muitas vezes não percebemos.

Voltar para terminar um trabalho que ficou pelo caminho é uma honra que poucos têm o privilégio de ter. É gratificante voltar para casa depois de um dia de trabalho e rever familiares, amigos ou mesmo ficar naquele longo silêncio que serve para realimentar a alma da gente.

E quando voltamos a reencontrar amigos de infância que se perderam por esses caminhos da vida:

– Tu não és o fulano?

– Sim, e tu és o cara que brigava comigo por causa de futebol? Bah!

Visitar o nosso passado e voltar a ver que a vida era uma pelada na rua com amigos e alguns banhos de chuva é também muito bom. Amizades perdidas no tempo também se recuperam, ainda bem.

Voltar à rua onde tudo começou, olhar a janela onde a namoradinha ficava à espera de um simples olhar (o único da semana muita vezes) e perceber que o tempo não é cruel com quem tem histórias para deixar também é perfeito.

– Quem não tem histórias para contar não merece ter vivido... – diz às vezes um colega, lembrando uma frase que nunca esqueceu.

Voltar a acreditar em si mesmo para perceber que, se a vida dá voltas, também é possível dar voltas nela a todo momento e refazer muitas coisas. O acaso existe, sim, e nos leva a lugares improváveis e desconhecidos, mas somos donos do nosso destino, ninguém mais tem esse poder.

Voltar para ver os filhos, que cresceram e se mandaram para outras bandas ou estão tão pequeninhos que precisamos cuidar deles com o olhar. Voltar a escrever cartas à mão, inspirados apenas pela leveza da vida e pela incerteza do futuro.

Voltar a viver depois de ter "queimado" a primeira vida! Quantos tiveram o dom de "renascer" depois de algo muito grave, delicado, enfim? Essa segunda chance nada mais é do que uma volta à vida. Voltar a acreditar!

Daniel Corrêa - Jornalista de "O Pioneiro"

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ressaca Moral


Bah, quando revisei as últimas postagens, percebi que faz tempo que não escrevo nada de consistente aqui. Textos curtos ou de autoria de outra pessoa. Bem, vou discorrer sobre um tema que talvez já tenha abordado por aqui, mas que senti de uma forma bem concreta recentemente. Estava refletindo sobre a "ressaca moral". Sem clichês, não me refiro ao que as outras pessoas pensam sobre minhas atitudes. O que pesa, no final das contas, é como nos sentimos em relação aos nossos próprios atos. Me peguei "no flagra" apresentando "contas" a um não "devedor". Lembrei de uma frase mais ou menos assim "Problemas são como facas: podemos escolher pegá-los pelo cabo ou pela lâmina". Pois é. Os mesmos "mecanismos de defesa" que podem nos ser tão úteis, se em excesso ou mal aplicados, podem servir de boicote a nossa felicidade. O bom de tudo é que percebi a tempo de consertar o estrago. Dimensionei de verdade a importância de nos policiarmos constantemente nesse sentido. E também cheguei a uma conclusão interessante (e certamentente, difícil de aplicar na prática). Talvez seja mais produtivo dispendermos maior tempo e energia analisando nossa própria postura do que as alheias. "Minha atitude depende da sua". Será mesmo? Até que ponto? Melhor tentar "boiar" um pouquinho, como diria minha amiga Lu...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Saúde



Me cansei de lero-lero
Dá licença mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima
Nesse chove-não-molha
Eu sei que agora
Eu vou é cuidar mais de mim!

Como vai, tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar
Não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz!

Quanto você vale?



- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor, sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito, meu jovem, mas não posso te ajudar. Devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez, depois.

E fazendo uma pausa, falou:

- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa te ajudar.

- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e, assim, podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:

- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

O jovem, surpreso, exclamou:

- 58 MOEDAS DE OURO!!!

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.

- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor???

E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

(Autor desconhecido)

sábado, 10 de janeiro de 2009

Força na Peruca



Retomando os treinos após uma semana de pausa por uma tendinite.
Ser saudável caaansa - nada que uns minutinhos deitada em um banco na Redenção não resolva!
Agradecimentos a São Pedro pelo dia fresquinho!
E força na peruca, como diria minha amiga Aninha!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

* Alexitimia



Passada a grande agitação de Natal e fim de ano, cá estou eu disposta a escrever novamente. São tantos assuntos atrasados que nem sei por onde começar. Coloquei "Al Lado del Camino" para colaborar na inspiração. Bem, o "nitro" para a minha vontade foi um telefonema de uma amiga de São Paulo que recebi agora há pouco. Ela me ligou exclusivamente para me contar um comentário positivo que uma pessoa que admiro muito teceu a meu respeito. O que foi, não vem ao caso (não sou o Caetano Veloso para ficar me atirando confete!). Mas serviu como um gancho para esta postagem. Um dia desses, conversava com um amigo. Ele me contou que tem dificuldade em expressar sentimentos e não costuma demonstrar o que sente/pensa. Admirei sua lucidez de admitir, mas confesso que ao mesmo tempo, senti pena dele. Seres humanos são diferentes, eu sei. E nem sempre pode ser adequado manifestar abertamente nossos pensamentos. Mas penso que, se tratando de tecer elogios, poderia certamente haver um maior esforço de fazê-lo com maior frequência. Conversei, recentemente, com um outro amigo paulista sobre como as pessoas confundem "transtornos" com "problemas", não conferindo às coisas/acontecimentos, sua real dimensão. Nem sei por que misturei esses dois assuntos...É a minha velha fuga de idéias se manifestando. Esse meu amigo citou um episódio em que sua ex-namorada perdeu o celular e surtou (sem exagero). Ao final da conversa, concluí que talvez nosso trabalho seja em parte responsável por essa postura mais "relax" (coerente?). Eu médica e ele, promotor de justiça. Duas profissões em que nos deparamos com as mazelas e, sobretudo, com a fragilidade humana. Acho que achei o "link" dos dois assuntos. Ao enxergar claramente que a vida está constantemente por um fio (sim, está - nós apenas negamos essa realidade), percebi a importância de não deixar para amanhã o que posso dizer/fazer hoje. Aprendi que têm coisas que não se economizam: carinho, beijo, abraço, sorriso, palavras...Nossa, isso aqui tá parecendo aqueles textos de auto-ajuda! Ah! Queria contar a respeito de algo que me aconteceu recentemente na "balada" (termo adolescentesco). Fim de festa (meeesmo), às 7h da manhã. Entrei no banheiro e sei lá por que, acabei puxando papo com a moça que estava trabalhando ali. Aliás, acho que era uma das poucas pessoas sóbrias além de mim naquele lugar. Papo vai, papo vem, estávamos em um debate prá lá de profundo sobre relações humanas (em geral). Ela, uma mulher de trinta e poucos, com uma filha de seis anos. Um tanto desiludida em relação à humanidade e aos homens, em especial. Eu, trintinha recém completos, solteira, sem filhos, otimista e cheia de sonhos. Algo como "Papa X Darwin". Voltamos a nos encontrar antes de eu ir embora e ela me disse: "Daqui há uns quatro anos a gente volta a conversar e quero ouvir o que tens a me dizer(com aquele ar de veterana)..." . Resposta: "Tenho uma característica que ainda não sei se é qualidade ou defeito: sou extremamanete otimista!". Admito que por dentro senti um certo medo de que ela estivesse certa. Filosofia de botequim que nada! Descobri que boa mesmo é a filosofia de "balada". Da próxima vez, vou beber - é mais seguro (se não estiver dirigindo, claro).

* Wikipédia:

A Alexitimia (ou Aleximia) é um transtorno mental ou psicológico caracterizado pela dificuldade de expressar e identificar as próprias emoções.

Um dos principais sintomas é a confusão entre sensações e sentimentos, e grande dificuldade em expressar os sentimentos através de palavras. O alexitímico costuma relacionar suas sensações físicas aos seus sentimentos. Por exemplo, após sofrer um duro golpe emocional, o alexitímico irá reclamar de dor de cabeça ou fadiga, mas não saberá relatar de forma clara o que realmente sentiu.