quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Vende-se casa.

Analogias. Sempre gostei de analogias. É uma forma de tentar expressar idéias de uma maneira concreta (concreta, não concretóide, por favor!). Estava conversando com uma grande amiga um dia desses, quando algo me ocorreu. Na referida circunstância, estávamos conversando sobre relacionamentos entre homens e mulheres (seres do sexo feminino típicos). Uma idéia me veio à mente, que talvez seja pertinente a qualquer espécie de relação humana. Quando se quer vender um imóvel, por exemplo. Interessam os motivos por que alguém NÃO quer adquirí-lo? Por impossibilidade financeira, por que a disposição dos cômodos não lhe agrada, por que a localização é inadequada...Não! O que se quer é o dinheiro da venda, o sucesso do negócio em si. Então, por que temos dificuldade de lidar quando uma situação semelhante acontece em outras áreas de nossa vida? Por que encarar como pessoal o que não é? Fácil racionalizar. Nem tão simples de introjetar. Afinal, em última instância, o que buscamos é aceitação (ou a não rejeição - palavrinha forte, héin?). Há de se ter um grande amor próprio para compreender que tudo é uma questão de diferenças de perspectivas e expectativas...Estou aprendendo a transcender - me sinto orgulhosa de mim por isso. De verdade. Desejo a todos que leiam este texto que reflitam sobre ele tanto ou mais do que eu o fiz ao redigí-lo. E vamos filosofar, por que namorar tá f***.

Um comentário:

JC Baldi disse...

Com toda certeza, a questão são as diferenças de perspectivas e expectativas.