sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Fuga de idéias 2

Descobri que escrever é uma forma maravilhosa de lidar com a minha ansiedade. E que momento de vida propício para estar assim, por sinal! Cheia de dúvidas e me questionando a todo instante. Se alguém souber a tecla de "off" do cérebro, me diga, por favor. Recém saída de uma tempestade, que ainda não sei bem se foi real ou não, me sinto zonza. Queria ser como a Marta Suplicy que relaxa e goza, simplesmente. E ganha dinheiro ensinando os outros como fazê-lo...Longe de mim admirá-la, veja bem. Bom, quando comecei a escrever este texto, saberia que seria um "Fuga de idéias 2". Mas tudo bem...A vida real não é sistemática mesmo. A pergunta que não quer calar é: se "A" se torna cada vez mais parecido com "B", então "B" na verdade é "A"? Parece bastante vago, porém, não é. A minha noção é de que,com o passar do tempo,tende-se a ser cada vez mais flexível com pessoas, conceitos e preconceitos, principalmente. Será a tal "maturidade" que vem chegando? Tenho minhas dúvidas...E até que ponto é possível viver saudavelmente sem se adaptar à dita "flexibilidade". Minha crítica, nem tão severa na prática, é que ser elástico demais pode denotar fraqueza de caráter. Sempre tendo a avaliar tudo dentro de um contexto. E onde estão os limites disso? Alguém pode roubar por que precisa de dinheiro? A ausência de escrúpulos tem justificativa? Ouço com freqüência discursos inflamados sobre a corrupção na política...E então me lembrei de um provérbio chinês que diz mais ou menos assim: antes de querer mudar o mundo, dê uma volta dentro da sua casa. Há milênios a hipocrisia está aí. Incomodada, resolvi então dar uma voltinha dentro da "minha casa". Hasta la vista.

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