terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ressaca Moral


Bah, quando revisei as últimas postagens, percebi que faz tempo que não escrevo nada de consistente aqui. Textos curtos ou de autoria de outra pessoa. Bem, vou discorrer sobre um tema que talvez já tenha abordado por aqui, mas que senti de uma forma bem concreta recentemente. Estava refletindo sobre a "ressaca moral". Sem clichês, não me refiro ao que as outras pessoas pensam sobre minhas atitudes. O que pesa, no final das contas, é como nos sentimos em relação aos nossos próprios atos. Me peguei "no flagra" apresentando "contas" a um não "devedor". Lembrei de uma frase mais ou menos assim "Problemas são como facas: podemos escolher pegá-los pelo cabo ou pela lâmina". Pois é. Os mesmos "mecanismos de defesa" que podem nos ser tão úteis, se em excesso ou mal aplicados, podem servir de boicote a nossa felicidade. O bom de tudo é que percebi a tempo de consertar o estrago. Dimensionei de verdade a importância de nos policiarmos constantemente nesse sentido. E também cheguei a uma conclusão interessante (e certamentente, difícil de aplicar na prática). Talvez seja mais produtivo dispendermos maior tempo e energia analisando nossa própria postura do que as alheias. "Minha atitude depende da sua". Será mesmo? Até que ponto? Melhor tentar "boiar" um pouquinho, como diria minha amiga Lu...

2 comentários:

Luciane Slomka disse...

Olha a amiga Lu aqui...:)
Concordo contigo, e acho que sempre nos mesmos somos nossos piores algozes, quando se refere a auto-crítica, julgamento por atitudes supostamente erradas, etc. Dependendo do jeito de cada um, julgamos a nós mesmos muitas vezes com uma severidade desnecessária. Mas auto crítica é importante quando nos ajuda a perceber erros, falhas, principalmente envolvendo outra pessoa, e nos dá a oportunidade de reparar os erros, como tu disse. Ninguem nasce sabendo, e atire a primeira pedra quem nunca errou. Acho que o segredo é encontrar o equilíbrio entre boiar quando é preciso, mergulhar fundo quando necessário e saber perceber o tempo de mergulho para não sufocar também né, amiga?
Beijos!

Beth disse...

Perfeita a tua última colocação, amiga! "Profundidade" em demasia pode ser tão danosa quanto a superficialidade!

Muitos beijos!